CRISE DE CONFIANÇA

Tempos difíceis, tempos de adaptação. Assim precisa viver a pessoa do século 21. As dificuldades são grandes em diversos aspectos, mas boa parte da solução dos problemas seria se tivéssemos um posicionamento de fraternidade, de união e cooperação de todos pelo bem comum. Mas a cada dia que passa, percebo que as pessoas andam mais fechadas, defensivas e, em alguns casos, céticas. Precisamos nos empenhar para mudarmos esse quadro, principalmente se estivermos afetados. As pessoas andam com um acúmulo de frustrações e decepções. Vivem num mundo injusto e cada vez pior. Tem gente trabalhando e ganhando bem porque tem proteção. Outros, efcientes e talentosos, estão em casa ou trabalhando em algo simples, longe do seu perfil. Há injustiças entre familiares, entre colegas, entre pessoas e estabelecimentos, até pelas igrejas a coisa já pegou (o que é uma incoerência). Consequência disso tudo? Descrédito...desconfiança! Hoje se falsifica qualquer coisa. A gente costumava a dizer que o falso era "paraguaio" por conta dos eletrônicos com cara de original, pinta de original, jeito de original...mas falso. Aí a coisa se espalhou pela sociedade nas relações humanas. É um tal de desconfiar de todo mundo... Fica uma sugestão. Imagine que você tem 10 mil reais e quer investir. Se você sabe que determinado investimento é garantido, seguro, não vai ter medo em colocar até o dinheiro todo na empreitada. Se for algo novo, com possibilidade de ganhos, é exatamente como um depósito de confiança em alguém. Coloque uns 100 reais e veja se rende. Rendeu? Coloque um pouquinho mais. Rendeu também? Então quem sabe não seja a hora de aumentar o investimento? Com as pessoas, aja da mesma maneira. Não tome o mau exemplo de pessoas que lhe decepcionaram para não descontar em gente íntegra que acabe pagando pelo erro alheio. Comece depositando nas pessoas um básico de confiança. Foi bom? Deposite um pouco mais, e assim sucessivamente até perceber que vale a pena investir pra valer! O mundo será bem melhor se procurarmos resistir às pressões que trazem a infelicidade de nos aprisionar em casulos, em bolhas...